sexta-feira, 17 de abril de 2009

Você já viu uma Mulher derramando, Lágrimas Pretas na face?



  • Eu queria ter minha carne em sua unha, dentro e fora de você.
  1. O espelho e as verdades
  2. Objeto das vontades
  3. O espelho e as vontade
  4. O objeto da verdade (Composição: 3 Na Massa,disco:Na Confraria das Sedutodas).




Sexo frágil?
As mulheres reclamam quase que integralmente dos homens, mas deveriam saber a diferença entre amor e desejo. Desejar ardentemente e usufruir. Acabam envolvendo-se. Machucando. Um homem que se apaixona com rapidez pode desapaixona-se mais rápido ainda. O desconhecido povoa o imaginário feminino. A intensidade do desespero. A deliciosa expectativa. Sexo às escondidas. Os seus sentimentos são contraditórios. Por uma parte, quando se sentem traídas querem ouvir uma possível explicação a qual sabem que não a convencerão. Por outra parte querem se vingar. O problema é que qualquer homem só fala sobre si mesmo, a vida dele e os seus interesses. Mulheres são contraditórias. Instintivas. Audaciosas. Mulheres. Amantes. São apaixonantes. By Anderson Carno

  • - Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico. Nelson Rodrigues,Anjo Pornográfico/Ruy de Castro.
Até o fim dos meus dias...

Voltei, pois senti saudades de um amor que nunca tive, mas que de certo nunca terei. Pois acima de todas as coisas terrenas existe a paz que só um beijo pode nos proporcionar. Então ouço o grito da dor transvertida em prazer de ser quem sou. Vulnerável ao toque destes momentos instáveis em que a dúvida insiste em permanecer. Praga indesejável que se propaga e esvai com tempo. Por um momento observo o declive de um olhar... Mirava seu retrato pela porta entreaberta... By Anderson Carnot

Outro ciclo em diferentes fases

Vivendo de outra forma,

Com outros interesses,

Outras ambições mais fortes,

Somadas com as anteriores

Mudança de prioridades,

Mudança de direção.(Composição:Pitty,Disco:Anacrônico) Padronizados

Homens e mulheres padronizados, rotulados como seres inacabados. Condicionados. O homem que se diz temente ao passado sorriu ao ver mulheres padronizadas, com movimentos marcados e repetitivos. Produto de embalagem rara com um sutil laço escarlate. Fabricação artesanal de lucro alternativo. Surpreso, o homem temente sorriu ao ver a mulher em sua casa. Um homem e seu encontro casual. By Anderson Carnot

Continuação do Enfim...[Antes Que você epnse Outar Coisa] IV Parte.

[...] Ele tocava numa loja que ficava no final da rua, não tinha dinheiro para comprar o instrumento, mas mesmo assim o dono o deixava tocar. Depois de olhar mais uma vez para traz e não vê-lo, resolvi comer algo. As tardes em Londres eram as mais cansativas, perguntava-me como teria perdido o entusiasmo por aquela viagem. Por que um alguém que nunca tinha visto havia me seduzido a ponto de me fazer não achar mais graça em nada naquela cidade? Nunca tinha convivido com aquilo, antes daquele momento rápido, mas que parecia ter sido decisivo, não via graça nos garotos. Não sou uma garota, sinto-me com uma mulher, mulher esta que nunca havia tido relacionamento com homem algum. Durante o almoço só consegui pensar na textura daquelas mãos. Não podia voltar para o Brasil sem antes lhe dizer um adeus. Ao anoitecer voltei para o albergue. Todas aquelas pessoas no quarto querendo contar sobre seus dias e tudo o que havia acontecido com elas na terra da Rainha. Querendo-as cobrar de mim paciência e atenção coisa que não poderia lhes dar. Enquanto falavam sobre todas aquelas coisas fúteis, antes mesmo que terminassem já estava dormindo. A prioridade no momento atendia pelo nome de D-A-V-E. Era um atordoamento, um delírio vago e estúpido. No outro dia estava em frente à loja que nos “conhecemos”. Esperei-o passar. Estava entre uma multidão (Londres parece não parar) – apertos na saída do metrô, espetáculos ao ar livre, feiras e quermesses. Fiquei o tempo inteiro na ponta dos pés. O relógio passava lento, igual. Encostei-me por alguns segundos, deixando-me ir a uma recapitulação da minha vida. Ele não apareceu, pelo menos não o vi passar. Não vê-lo foi como uma derrota minha e pessoal. Trazia dentro de mim um fermento de ódio e aversão. Pensei que o meu lado destrutivo estava aumentando e me perguntava inúmeras vezes: qual é a dos homens? No outro lado da rua acenava meus amigos de viagem para irmos a uma espécie de Pub que ficava a poucos metros dali. Era quinta-feira, e, não adiantaria ficar esperando um milagre acontecer. Pedi para esperarem mais um pouco, acreditava sim que a qualquer momento aquele garoto pudesse surgir pelas ruas de Londres, tentando desviar daquela multidão que circulava sem parar. Seria uma explosão descomunal. Depois de alguns minutos fui vencida pela minha consciência. Do que valia esperar por um alguém que não estaria a sua espera? Que não teria a desculpa do atraso por que não havia marcado nada com você. Havia perdido tudo o que lhe tinha dado secretamente. Um lugar para pensar e derramar lágrimas secas talvez me fizesse bem. O Pub era gostoso e aconchegante. Lá estava reunido um público jovem que conversavam sobre os assuntos mais variados, não me lembro do nome. As mesas eram dispersas no ambiente. Entrei por última. No final da casa Pub tinha uma mesa e um garoto...

Continua Na última Postagem...

Anderson Carnot

















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