sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Restart: Mudança Ou Modismo?

É meus queridos aqui estou eu de volta, Leitores! Depois de um longo e tenebroso inverno, eis que o sol volta a brilhar novamente. Nesta mais nova edição, a colonua "Censura & Expressão" quer saber: Restart: Modismo ou Mudança?


Restart: Modismo Ou Mudança?

  
 De tempos em tempos o cenário musical se "renova". De tempos em tempos as gravadoras produzem artistas para suprir uma necessidade apenas mercadológica. É verdade que a tendência da geração anterior é negar a geração atual. Eis a nostalgia. As bandas surgem e ganham força, muitas vezes, por aquilo que deveria "vender". Sua música. O fato é que nem sempre a música se torna a atração do Busine$$. Não que não possuam talento, por que senão seriam tragados pelo sistema e substituídos por outro "produto", ou seja, outra banda. A cada passagem do tempo surge uma banda, assim foi com o CPM 22, Nxzero, Fresno, Cine, e agora o #RockHappy "Restart". Alguém já parou para pensar que a banda provocou uma mudança, não na música em si, nem tão pouco na forma de fazê-la. Provocou uma mudança no mercado de comercialização de uma banda. É bem verdade que os garoto sabem se portar no palco e convencer seus espectadores. Eis a histeria. Muitos podem não gostar, ou simplesmente não aceitar. Eu não gosto, mas aceito-os! Há todo um marketing por trás dos cortes malucos, óculos extravagantes e calças coloridas. Além da música que a banda propõe a fazer, há também a imagem que a banda consegue reverter em lucro para seus empresários, mercenários do mercado da música, em vendas de produtos licenciados com seu nome. Toda banda para se manter no pedestal por alguns quinze minutos ou uma longa jornada é necessário emplacar "hits" quase sempre escolhidos com o aval das principais rádios do Brasil. Jabá é coisa do passado, o interessante nesta nova década e produzir "hits" comercialmente aceitos para tocar em rádios e tevê e muitas vezes vender um disco não tão bom assim nas praças. É o que acontece. O modismo ou fanatismo exacerbado ocorre em qualquer área. Sempre vai surgir um livro que se tornará "Best Seller", não pela sua qualidade, mas pela sua quantidade de leitores. O efêmero sempre vai existir o que resta saber é se o que está sendo vendido momentaneamente será suficiente para suprir toda uma cadeia de adolescentes sedentos por novidades. Novidades estas atualizadas a cada segundo, minuto com o advento e acesso fácil às tecnologias: A Internet. Com certeza para que a banda não seja esquecida, ou fique fora das notícias mais comentadas, os inteligentes e fugazes empresários, já providenciam um registro DVD bastante colorido e com papel picado cintilante no final. É assim que se faz uma banda sobreviver a esse formidável mundo cão chamado: indústria fonográfica. Depois de colher os louros de um disco tão bem "aceito", vendido, eis o próximo desafio: Produzir um segundo disco. Então vem a dúvida, neste período certamente a banda amadureceu seus pensamentos, e é claro, musicalmente. Então o que fazer? Atender mais uma vez ao mercado, ou ter atitude e maturidade suficiente para produzir algo mais elaborado musicalmente? Eis o impasse. De tantas formas possíveis de arrumar briga com a gravadora e impor suas necessidades, o artista acaba se tornando submisso dentro do próprio sistema que foi criado. Então a #familiaRestart composta naturalmente ou percentualmente por meninas histéricas, inconsequentes, blindadas a outras possibilidades e voltadas para este "brinquedinho de luxo", quase ultrapassado, terá maturidade suficiente para entender que o "PopMerchan" vendido pelo grupo no inicio da carreira já não fará mais sentido a certa altura? Por que fã, aqueles blindados... Sempre querem um disco igual, um atrás do outro, as mesmas melodias, refrãos grudentos e os mesmos temas. Haja visto que artista que não se desenvolve musicalmente fica ultrapassado e é substituído por um novo produto.  @acarnot
Até a próxima pessoal. 


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