terça-feira, 5 de outubro de 2010

Leia... Qual a Consequência do Amor? "A Consequência"


Bom Queridos Leitores, quero agradecer com enorme apreço aos 334 acessos a coluna "7º Arte" Sete Filmes de Horror para assistir. Fico mais feliz com a recepção que estão recebendo as estreias que o Blog vem propondo. Vamos a mais uma estreia.

                               Atenciosamente, Anderson Carnot

Nesta Postagem estreia a Coluna "Leia..." que vai contar sempre com uma critica intusiasmada a algo registrado de uma leitura, de um apaixonado pelas letras. Nesta primeira postagem, o título escolhido para nos debruçarmos  sobre a obra "A Consequência" de Alexander Ziegler. Vivemos em um século onde a questão da sexualidade e discutida de forma um tanto quanto paradoxal. O livro nos mostrar uma reflexão quanto a sexualidade. Uma ótima opção reveladora dos defeitos de uma sociedade moralista e ultrapassada em seu próprio tempo.


     "A Consequência" , Alexander Ziegler

       Como é difícil e ferino ser refém de nossos sentimentos.  Muitas vezes cruéis com os desdobramentos que acabam se revelando. Qual seria a consequência para salvar o amor? Que mesmo com tantos motivos sai mutilado “... Vocês não devem ser tão inseparáveis que não possam aguentar ficar um sem o outro durante dois dias”. Todos os desafios enfrentados diariamente para manter a união de dois seres mergulhados em um único desejo: completamente se amarem. O amor tem suas cicatrizes e resignações. Estupidas resignações! Mas necessárias; “A Consequência”, Alexander Ziegler, 1988, traz uma reflexão preciosa quanto ao amor entre homens. A literatura sempre ou quase sempre representou uma expressão da sociedade, desmascarando as mazelas encobertas e dissimuladas por aqueles que precisam manter a “ordem”. A repercussão deste que virou best-seller em seu país de origem (suíça) e na Alemanha Ocidental, mostra nitidamente a estrita relação entre literatura e sociedade. O livro traz a sua época uma crítica social quanto ao homossexualismo, e este documento humano talvez tenha balançado os alicerces da sociedade conservadora com todos seus moldes e preceitos pré-estabelecidos. Neste romance cheio de alegorias e diálogos que nos faz parar para pensar no que se está sendo dito e a acreditar na causa homossexual. Thomas e Alexander, personagens deste relato humano, lutam contra essa sociedade (família, politica, autoridades) para tentarem juntos pertencerem um ao outro. O amor e sua moralidade, excessiva e desnecessária. O comportamento contra aqueles que se amam acaba esbarrando na barreira da sexualidade, desafiando sua própria conduta em busca de respostas pessoais. O que você entende por “atos imorais”? Amar seria imoral? Alexander, 27 anos, ator, cumpre pena na prisão de Scheurental acusado de praticar “atos imorais”. Alexander teve muitos parceiros na vida que os amou superficialmente, perdendo-os logo em seguida, foram como períodos intermediários na busca de um segundo eu, até que Thomas Manzoni entrou na sua vida, acreditando que ao seu lado pudesse superar mais facilmente os obstáculos da vida de um homossexual. Mas perdem a batalha final. O amor de Alexander por Thomas desenvolveu-se tão rápida e desenfreadamente, que o cegou ao ponto de não se importar se estava contrariando alguma lei com seu amor. O desejo se cala diante do sublimeAnderson Carnot
Até a próxima Postagem, e a estreia da Coluna "Entrevista" Com a Banda Bon Vivant (PE). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário