Bom Queridos Leitores, quero agradecer com enorme apreço aos 334 acessos a coluna "7º Arte" Sete Filmes de Horror para assistir. Fico mais feliz com a recepção que estão recebendo as estreias que o Blog vem propondo. Vamos a mais uma estreia.
Atenciosamente,
Anderson Carnot
Nesta Postagem estreia a Coluna
"Leia..." que vai contar sempre com uma critica intusiasmada a algo registrado de uma leitura, de um apaixonado pelas letras. Nesta primeira postagem, o título escolhido para nos debruçarmos sobre a obra "A Consequência" de
Alexander Ziegler. Vivemos em um século onde a questão da sexualidade e discutida de forma um tanto quanto paradoxal. O livro nos mostrar uma reflexão quanto a sexualidade. Uma ótima opção reveladora dos defeitos de uma sociedade moralista e ultrapassada em seu próprio tempo.
"A Consequência" ,
Alexander Ziegler
Como é difícil e ferino ser refém de
nossos sentimentos. Muitas vezes cruéis
com os desdobramentos que acabam se revelando. Qual seria a consequência para
salvar o amor? Que mesmo com tantos motivos sai mutilado “... Vocês não devem
ser tão inseparáveis que não possam aguentar ficar um sem o outro durante dois
dias”. Todos os desafios enfrentados diariamente para manter a união de dois
seres mergulhados em um único desejo: completamente se amarem. O amor tem suas
cicatrizes e resignações. Estupidas resignações! Mas necessárias; “A
Consequência”, Alexander Ziegler, 1988, traz uma reflexão preciosa quanto ao
amor entre homens. A literatura sempre ou quase sempre representou uma
expressão da sociedade, desmascarando as mazelas encobertas e dissimuladas por
aqueles que precisam manter a “ordem”. A repercussão deste que virou
best-seller em seu país de origem (suíça) e na Alemanha Ocidental, mostra
nitidamente a estrita relação entre literatura e sociedade. O livro traz a sua
época uma crítica social quanto ao homossexualismo, e este documento humano
talvez tenha balançado os alicerces da sociedade conservadora com todos seus
moldes e preceitos pré-estabelecidos. Neste romance cheio de alegorias e
diálogos que nos faz parar para pensar no que se está sendo dito e a acreditar
na causa homossexual. Thomas e Alexander, personagens deste relato humano,
lutam contra essa sociedade (família, politica, autoridades) para tentarem
juntos pertencerem um ao outro. O amor e sua moralidade, excessiva e
desnecessária. O comportamento contra aqueles que se amam acaba esbarrando na
barreira da sexualidade, desafiando sua própria conduta em busca de respostas
pessoais. O que você entende por “atos imorais”? Amar seria imoral? Alexander,
27 anos, ator, cumpre pena na prisão de Scheurental
acusado de praticar “atos imorais”. Alexander teve muitos parceiros na vida
que os amou superficialmente, perdendo-os logo em seguida, foram como períodos
intermediários na busca de um segundo eu, até que Thomas Manzoni entrou na sua vida,
acreditando que ao seu lado pudesse superar mais facilmente os obstáculos da
vida de um homossexual. Mas perdem a batalha final. O amor de Alexander por
Thomas desenvolveu-se tão rápida e desenfreadamente, que o cegou ao ponto de
não se importar se estava contrariando alguma lei com seu amor. O desejo se
cala diante do sublime. Anderson Carnot
Até a próxima Postagem, e a estreia da Coluna "Entrevista" Com a Banda Bon Vivant (PE).
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